sábado, 3 de dezembro de 2011

A morte saiu à rua

Durante a 2ª Guerra Mundial a nacional-socialista alemã criou um grupo assassino cujas funções incluíam o extermínio de pessoas tidas como racialmente inferiores ou inimigos políticos.

Esse grupo, conhecido como Einsatzgruppen (neste contexto, "unidades móveis de matança") era composto primariamente por membros da SS e por policiais.

Na foto do lado vêmos um Judeu à beira de ser morto por membros da Einsatzgruppen. À frente vêem-se membros familiares já assassinados, e do lado esquerdo vêmos alemães étnicos que colaboraram com esta equipa de matança.

Entre as pessoas a exterminar não só se incluíam Judeus, mas também ciganos e oficiais do estado soviético. Paralelamente, o Einsatzgruppen assassinou centenas de pessoas mantidas em instituições que albergavam doentes mentais ou deficientes físicos.

A Holanda, um dos países mais estupidamente esquerdistas da Europa, resolve mostrar que o espírito do Einsatzgruppen ainda vive.

O grupo holandês defensor da eutanásia, “The Right To Die” (NVVE), está a preparar um plano onde "equipas móveis de médicos e enfermeiras . . . . podem ajudar as pessoas a morrer nas suas casas", notificou a DutchNews.nl.

A 30 de Novembro último a ministra da saúde Edith Schippers disse aos MPs que a proposta da porta-voz grupo NVVE Walburg de Jong no sentido de criar unidades móveis "para os pacientes cujo estado cumpra o critério para a eutanásia mas cujos doutores não estejam dispostos a levar a cabo" é digna de consideração.

Em resposta à uma pergunta feita pelo partido ChristenUnie durante a discussão das leis da eutanásia, a ministra disse:

Se os pacientes acharem que é desejável, os doutores podem referenciá-lo ou referencia-la a uma equipa móvel ou clínica.
Sem surpresa alguma, na Holanda os números em torno da eutanásia continuam a aumentar de modo consistente (subida de 19% de mortes em 2010 com 3,136).

Também sem surpresa alguma, a NVVE visa aumentar a lista de pessoas susceptíveis a serem mortas. Em 2010 este grupo alegou que as pessoas com demências ou problemas psiquiátricos crónicos não estavam a ser bem "assistidos" pelos grupos que levam a cabo a eutanásia, e como tal sugeriu medidas que visam expandir os critérios que podem levar uma pessoa a ser sujeita a uma eutanásia.

A directora do NVVE, Petra de Jong, afirmou numa entrevista que, numa altura em que 80% dos hospitais e 204 dos hospícios holandeses "oferecem" a eutanásia, os pacientes mentalmente doentes estão a ser "deixados de lado".

Actualmente, a eutanásia na Holanda só é tecnicamente legal quando o paciente está de mente sã e capaz de expressar consistentemente o desejo de morrer. Mal a demência se instale, é legalmente demasiado tarde.

No entanto, um caso recente duma mulher de 64 anos (com Alzheimer) que foi vítima duma eutanásia ganhou publicidade na praça pública ao ser reportado como a "primeira" no país. Antes de começar a sofrer de demência, a mulher, uma defensora da eutanásia de longa data, alegadamente deixou um bilhete a expressar o seu desejo da eutanásia.

Stephen Drake, analista-pesquisador dos direitos dos desabilitados, escrevendo um comentário (com o nome de "Not Dead Yet" - "Ainda Não Estão Mortos") à proposta das equipas móveis de eutanásia , disse:

Quando se fica a saber que o governo, ou os profissionais médicos ou alguma organização privada tem planos para expandir os limites de abrangência das leis da eutanásia, isso já não é novidade.

Afinal de contas, a tendência consistente tem sido a de se aumentar a prática da eutanásia ao se aumentarem os critérios que tornam uma pessoa "qualificada".

Os comentários de Drake dirigem-se não só à proposta das "equipas móveis" que irão levar a cabo eutanásias em pessoas com deficiências, mas também ao viés presente nos órgãos de informação quando estes "reportam" a eutanásia, o "suicídio" assistido e à desinformação que existe em torno do assunto.
Não é anormal os repórteres disseminarem artigos em torno do suicídio assistido e da eutanásia na Holanda que são factualmente errados - às vezes de forma rudimentar.

A Associated Press, apesar do seu código de ética jornalística que alega seguir, é um dos maiores infractores.

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Onde terminará este aumento sistemático da lista de pessoas cuja vida não tem o mesmo valor que as demais? Será que algum dia terminará?

A Holanda demonstra de forma cabal o caminho que uma sociedade segue mal legaliza o esquartejamento de bebés intra-uterinos.

A legalização da eutanásia não é algo que ocorreu no vazio mas sim uma práctica que surgiu numa cultura que havia já retirado a humanidade dos seres humanos que se encontram no útero.

Se isto aconteceu na Holanda, certamente que irá acontecer em Portugal.



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